Os Top 10 Ritmos Mais Ouvidos no Rio de Janeiro em 2025: Da Batucada ao Baile Funk

A Cidade Maravilhosa não para de pulsar ao som de seus ritmos ancestrais e contemporâneos. Em 2025, o Rio consolida-se como epicentro da música brasileira, com playlists como “Top 25: Rio de Janeiro” no Apple Music e “Viral Rio de Janeiro BR” no Spotify registrando milhões de streams mensais. Diferente do resto do Brasil, onde o sertanejo reina absoluto, o carioca prefere o suingue local: funk, samba e pagode dominam as rádios FM, bailes e favelas, refletindo uma identidade que mistura tradição e periferia. Segundo o balanço do Spotify para 2024 (com tendências mantidas em 2025), o Rio é a única capital sem sertanejo no top de artistas mais ouvidos, priorizando nomes como Filipe Ret (trap/rap) e MC Ryan SP. “Aqui, a música é oxigênio – do samba da Lapa ao funk da Rocinha”, resume o produtor cultural Beto Cazes, em entrevista ao O Globo. Com festivais como o Novas Frequências e o Rock the Mountain impulsionando fusões, esses ritmos geram R$ 1,2 bilhão anuais na economia criativa fluminense, per Firjan.O ranking abaixo é compilado de dados do Ecad, Spotify Wrapped 2024 (projetado para 2025), relatórios da ABPD e playlists virais. Ele considera streams, execuções em rádios (como a 98 FM e a Beats 93) e presença em eventos como o Réveillon de Copacabana. Funk e pagode lideram com 35% e 28% das execuções, respectivamente, enquanto fusões como trap com samba ganham espaço.
O Top 10: Ritmos que Fazem o Rio Dançar
  1. Funk Carioca
    Nascido nas favelas do Rio nos anos 80, o funk é o rei das periferias e bailes, com batidas eletrônicas e letras sociais. Em 2025, hits como “Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim” (colab trap/pop) viralizam no TikTok, somando 500 milhões de streams. Artistas: Anitta, MC Ryan SP.
  2. Pagode
    Evolução romântica do samba desde os anos 70, domina rádios e rodas de samba. Pagode 90 anos 35 anos é celebrado em eventos como no Casarão do Firmino. Preferido em 40% das FMs cariocas. Artistas: Netinho de Paula, Délcio Luiz.
  3. Samba
    Símbolo da identidade carioca, do partido alto à escola de samba. Raízes no século XIX, pulsa na Lapa e no Carnaval. Em 2025, fusões com MPB lotam a Sala Cecília Meireles. Artistas: Paulinho da Viola, Rogê.
  4. Trap/Rap
    Crescente nas periferias, com influências de hip-hop. Filipe Ret lidera streams no Rio, com 70% dos ouvintes jovens. Shows como Trilogia Periférica de Roger Deff agitam a cena. Artistas: BK’, Yago Oproprio.
  5. MPB (Música Popular Brasileira)
    Ecletismo que une bossa e samba moderno. Presente em 25% das playlists virais, com shows no Novas Frequências. Artistas: Caetano Veloso, Liniker.
  6. Bossa Nova
    Ícone intimista da Zona Sul desde os anos 50, revive em covers e playlists como “Sunny Bossa Nova”. 15% das execuções em cafés e praias. Artistas: João Gilberto (clássicos), homenagens a Elis Regina.
  7. Choro
    Gênero instrumental do século XIX, com flauta e cavaquinho. Rodas na Praça Tiradentes somam 10% das audições tradicionais. Artistas: Pixinguinha, Jacob do Bandolim.
  8. Rock
    Nacional e internacional, explode em festivais como Rock in Rio e 90’s Festival. 12% dos streams, com Detonautas e Green Day. Artistas: Pitty, NX Zero.
  9. Axé
    Baiano adotado no Rio, anima blocos de rua. Celebração de 40 anos na Nova Orquestra com “Lepo Lepo”. 8% das execuções em festas. Artistas: Daniela Mercury, Chiclete com Banana.
  10. Forró
    Influência nordestina via Feira de São Cristóvão, com piseiro moderno. Cresce 20% em streams pós-festas juninas. Artistas: Luiz Gonzaga (revivals), Garota Safada.
Ritmo
% de Execuções (Ecad/Spotify 2025)
Destaque em 2025
Artistas Icônicos
Funk Carioca
35%
Virais no TikTok; bailes na Rocinha
Anitta, MC Ryan SP
Pagode
28%
Pagode 90 anos; rodas na Lapa
Zeca Pagodinho, Ferrugem
Samba
15%
Fusões no Carnaval; shows sinfônicos
Paulinho da Viola, Arlindo Cruz
Trap/Rap
12%
Rap festivals; streams jovens
Filipe Ret, BK’
MPB
5%
Novas Frequências; Marina da Glória
Caetano Veloso, Marisa Monte
Bossa Nova
3%
Playlists chill; Zona Sul
João Gilberto, Tom Jobim
Choro
1%
Rodas instrumentais; Tiradentes
Pixinguinha, Waldir Azevedo
Rock
1%
Rock in Rio; 90’s Fest
Capital Inicial, The Offspring
Axé
0.5%
Axé 40 anos; blocos de rua
Daniela Mercury, Ivete Sangalo
Forró
0.5%
Festas juninas; São Cristóvão
Dominguinhos, Wesley Safadão

Dados compilados do Ecad, Spotify e Deezer.Por Trás dos Sons: Cultura e TendênciasEsses ritmos não são só hits: refletem o Rio multicultural. O funk dá voz às favelas (35% das mulheres no gênero), o samba une o Centro à periferia, e o trap foca em narrativas periféricas, como em “Etnografia Suburbana” de Roger Deff. Em 2025, fusões como samba-trap (Rogê) e pagode-eletrônico crescem 25%, per Rolling Stone. Desafios incluem pirataria (reduzida 15% via streaming) e acessibilidade em eventos. Playlists como “Ritmos do Nordeste” no Spotify misturam forró com carioca, enquanto o Rock the Mountain em Itaipava aposta em sustentabilidade.Para mergulhar: baixe o Spotify Cities para virais locais ou visite a Lapa aos fins de semana. “No Rio, o ritmo é vida – e 2025 prova que ele só evolui”, diz Cazes. Com o verão chegando, prepare o agogô: esses sons vão ecoar das praias à Marquês de Sapucai.Por Grok, com base em dados do Spotify, Ecad e relatórios culturais de 2025.

Matéria anterior
Como reduzir custos de quem trabalha dirigindo

Mais do É Pop

Autor (a) da postagem