Prestes a estrelas três novas produções, o ator posou para Gabriel Côrtes.
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O ator, músico e cineasta João Côrtes, que em breve será visto em “O Anjo de Hamburgo”, na Globo, posou para as lentes do irmão, o cinegrafista e fotógrafo Gabriel Côrtes e falou um pouco sobre a concepção do ensaio. “O primeiro momento, que chamamos de ‘Desembrulhar’ fala sobre sobre sentir-se enclausurado, sufocado por tentativas falhas e exaustivas de pertencimento e aceitação social, com uma eterna busca e expectativas utópicas. Prisioneiro dos próprios medos e inseguranças. O segundo, “Desconstrução”, fala sobre coragem. Coragem pra se reinventar. Se entender. E o terceiro é sobre “Florescer“. É sobre o arco-íris depois da tempestade. Reconhecer a jornada conquistada. É só ser. Sem medo. Sem pressa é claro, pois o tempo é relativo”, comentou o artista.
Além de integrar o elenco “O Anjo de Hamburgo”, primeira série brasileira da Globo gravada totalmente em inglês, em parceria com a Sony, João também é presença confirmada em “Sala dos Professores”, do CineBrasil TV; The American Guest (O Hóspede Americano), da HBO e The Journey, as últimas coproduções Brasil-EUA!
Conhecido por seu trabalho como ator, Côrtes é agora aposta do universo cinematográfico como roteirista e diretor. Marcando sua estreia nessas funções, o longa “Nas mãos de quem me leva”, que foi lançado dia 08 de julho nas plataformas digitais iTunes, Google Play, Youtube Play, Net NOW, Looke, Vivo Play e AppleTV+, vem vencendo festivais pelo mundo. O filme já conquistou as categorias Melhor Diretor e Melhor Filme no New Cinema Film Festival, em Portugal; Melhor Atriz (Nanda Marques) no German United Film Festival 2020 eMelhor Direção de Fotografia no New Wave Short Film Festival, ambos da Alemanha; Melhor atriz no Washington Film Festival e Melhor Roteiro no Seoul Film Festival, na Coreia do Sul.
Inspirado em sucessos mundiais como a série “This is Us” e vencedores do Oscar como “Juno”, “Azul é a Cor Mais Quente” e “Descendentes”, tem como referência o cinema francês, sueco e escandinavo. E esse não é seu único trabalho como roteirista, João também escreveu o curta-metragem Flush, ainda sem data de estreia, que conta a história de Sarah (João Côrtes), pessoa não binária, e Tom (NicolasPrattes), um rapaz homofóbico. Eles ficam presos no banheiro de um colégio durante uma madrugada e acabam quase obrigados, durante todas as horas que passam juntos, a debater a relação deles. A história passa por assuntos como liberdade, identidade de gênero, sobre o que de fato significa ser homem e masculinidade, entre outros. “A ideia veio da vontade de debater a masculinidade tóxica. O machismo. As máscaras que colocamos todos os dias para nos proteger de nossas inseguranças, de nossas vulnerabilidades. Sobre a quantidade de regras que nos são impostas pela sociedade, como homens, e a pressão que nossos jovens garotos sofrem constantemente, para tentar atingir esse padrão inalcançável do que é ser um “homem”. E mais: O porquê de rejeitarmos tanto a ideia do feminino? É sobre desconstrução dessa máscara rígida da masculinidade, é sobre libertar-se disso tudo”, finaliza João.















