Bibliotecária carioca perde 30 quilos reorganizando a mente

                                           O cérebro é a Dieta mais poderosa para queimar calorias

 

Trabalhando as emoções e resgatando a autoestima, é possível equilibrar o corpo e a mente em prol da saúde e da boa forma. Bibliotecária perdeu 30 quilos reorganizando a mente.

 

Antes e DepoisÉ mais que um clichê, quando o ano começa, e a pessoa diz que estipulou metas ao alcançar nessa nova fase, entre elas, a briga com a balança para perder peso. Já parou para pensar o por que não consegue emagrecer ? Ou sofre do terrível efeito sanfona ao longo do ano? Todos nós sabemos o caminho certo e saudável: dieta e atividades físicas. O que as pessoas não sabem é que a obesidade ou apenas o sobrepeso que tanto incomoda homens, mulheres e crianças, é uma doença que vai além do corpo fora de forma, é um questão de ordem psicológica e emocional. Sim, leitor! As escolhas erradas na hora da alimentação, a falta de motivação para prática de exercícios, e até mesmo a  baixo autoestima são uma “bomba relógio” para o seu organismo. Como anda seu emocional?

 

O estresse, traumas de infância, dietas frustradas e a falta de autoestima são fatores internos que boicotam sua dieta, seus treinos, e impendem escolhas saudáveis. “ A mente tem o poder de enviar para o corpo todas nossas emoções do dia a dia, e cada um externa essas emoções de uma maneira diferente, que pode ser na comida, nos doces, refrigerantes, etc..” conta a psicóloga Maria Cristina Ramos Brito, que é formada pela UFF desde de 1986 e pós-graduação em psicoterapia cognitivo comportamental. Ela trabalha pacientes com transtornos alimentares e obesidade, atuou em equipes multidisciplinar de atendimento a pacientes obesos em preparo para cirurgia bariátrica.

 

Diante desses fatos que convoca o olhar sobre a individualidade, surge a necessidade de um sistema de emagrecimento que considere ou focalize não somente a saúde física, mas, sobretudo, a emocional. Uma terapia que ajude as pessoas a compreenderem a relação alimentar como algo que ultrapassa a nutrição física, ligando-se à maneira como sentimos ou vivemos tudo aquilo que, em nosso mundo, para o bem ou para o mal, de uma forma ou de outra, nos afeta de verdade.

 

Considerando que o fracasso de uma dieta está diretamente ligado à pura e simples restrição alimentar – que não prioriza o entendimento das questões mais pessoais –, a psicóloga Maria Cristina aplica técnicas da terapia cognitivo-comportamental que, através da reflexão e da busca pelo conhecimento, atua objetivamente na construção de uma postura mais ativa e responsável diante da vida: eu me escolho e escolho quem quero ser em cada situação de minha existência.

 

Vem daí uma ampla gama de sensações opressoras, como a de comer e continuar com fome, comer por impulso, sem vontade, ou, ainda, quando as emoções estão à flor da pele, sofrer com o desejo de assaltar a geladeira. A comida, nestes casos, não aparece com a função de alimentar ou nutrir o corpo, disfunção esta que a vincula às mortificações presentes nos excessos da culpa e da vergonha, que corroem a autoestima.

 

“Não adianta buscar orientação nutricional e uma série na academia se a condição psicológica não for favorável, se a pessoa não estiver realmente inclinada para essas atividades”. As condições devem ser transformadas em ferramentas, ou seja, devem fazer de opções comuns de emagrecimento modelos personalizados e coerentes, induzindo condutas que vão atuar no foco do distúrbio alimentar e/ou da distorção da imagem.

 

Caso de Sucesso:

A bibliotecária Thalita Oliveira, 24, tentou vários métodos para emagrecer, entre eles remédios “fiz vários tipos de dieta e me envolvi em várias atividades, nada funcionou a  longo prazo” revela. “ Cheguei a um nível de compulsão que minha vida girava em torno da comida, procurei uma alternativa que nunca tinha tentado, ajuda psicológica.  A Dra. Cristina me ajudou muito e se mudei meu modo de encarar a comida e me tornei mais feliz como um todo é graças ao trabalho que desenvolvemos. Fiz um ano às sessões de terapia, e perdi 24 quilos nesse período. Após o fim da terapia ainda perdi mais 6, totalizando 30kg” revela.

foto com -30kg

Thalita conta que mudou a maneira de enxergar a vida “Minha autoestima melhorou, a forma com que me relaciono com as pessoas também, meu modo de ver a vida ficou mais positivo, sou mais realista e se estou com um problema consigo analisar várias soluções, antes entrava em desespero e descontava na comida como alívio” finaliza.

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