Sucesso em todo o Brasil, o cantor Binho Ribeiro começou a praticar atividades físicas regularmente e prometeu ficar com a tão esperada barriga de tanquinho em breve.
“Iniciando os treinos consegui notar que o que faltava em minha vida era exercício físico. Exercício que só vem me beneficiando em todos os aspectos, não somente corporal, esteticamente, mas também mentalmente e fisicamente. Na questão de respiração e de saúde. Com certeza os exercícios vão agregar para os shows, maratonas de Carnaval, cantando horas sem parar. Mas claro a barriga de tanquinho tão esperada chegará em breve”, brinca o músico da cidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul.
“Treinando com o Felipe Correia e com auxílios do Rogério Verediano percebi que além de trabalhar a parte física, o personal tem o dever de trabalhar a mente do aluno. Fico totalmente grato pelo trabalho que eles vêm fazendo comigo”, completa Binho Ribeiro.
De acordo com Felipe Correia, se a asma for controlada, a atividade física ajuda no tratamento reduzindo as crises, diminuindo o broncoespasmo e aumentando a tolerância ao esforço. O personal trainer passou para Binho Ribeiro um treino com a corda naval no qual é necessário realizar vários movimento ondulatórios.
“O trabalho principal fica para os membros superiores, mas a região do core e as pernas se contraem o tempo todo buscando manter o equilíbrio.
É um exercício de alta intensidade utilizado no treinamento integrado (funcional) que faz com que o corpo tenha a necessidade de maior ventilação, melhorando a capacidade pulmonar, além da queima de gordura durante e pós exercício por aumentar o metabolismo”, explica o professor de educação física.
Binho Ribeiro completou 10 anos de carreira em 2014 e lançou seu primeiro DVD chamado “10 Anos de Estrada” com a música “História de Pescador” como destaque. No Brasil, o cantor já tocou em casas noturnas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul. Em 2015, ele fez sua primeira turnê internacional e se apresentou em cassinos e casas noturnas de cidades como Montevidéu, Punta del Diablo e Punta del Este, todas no Uruguai. Na viagem, Binho teve o privilégio de cantar com músicos internacionais como Donavon Frankenreiter, Julian Marley e The Wailers. No mesmo ano ele participou do evento Brazilian Day em San Diego, nos Estados unidos.
O gaúcho de 26 anos desabafou recentemente e falou como é ser negro na região sul do país: “É um assunto bem delicado para mim. Antes de vir para o Rio de Janeiro, confesso que não dava muito importância para o racismo pois não havia morado tanto tempo fora do meu estado ao ponto de absorver os costumes e a cultura de outro local. Nascido e morando no sul, não conseguia enxergar o racismo por já crescer aceitando o lugar em que o negro é colocado. Quando me refiro ao local em que o negro é colocado, quero dizer sobre, por exemplo, ter um negro somente em uma escola particular de mil alunos por ele ter bolsa. Pelo fato da maioria dos negros não ocuparem cargos importantes, pelo fato de quando um negro se forma em medicina ele entra para a história, enfim… A própria sociedade que diz não ter racismo te coloca o mérito de ser negro e ter alcançado as coisas. Enfim, o Rio Grande do Sul, talvez por sua maior parte de colonização alemã e italiana, ainda é um dos estados mais preconceituosos do Brasil. É aquele preconceito que dói pois é obscuro. Não que aqui no Rio não tenha preconceito, tem e muito, porém os movimentos negros nos fortalecem e ganham nosso espaço cada vez mais. Isto não só no Brasil como no mundo”.
