Entrevista exclusiva com Nahoum

nahoumFelippe- É POP: Você é DJ há mais de 6 anos. O que te levou a começar a carreira?

Nahoum: Sempre fui apaixonado por música. Desde bebê eu já dançava no colo da minha mãe, para se ter uma noção. Desde a adolescência eu gostava de colocar músicas para meus amigos ouvirem, gostava dessa interação. Em 2009, com 19 anos, surgiu a ideia de produzir uma festa e então aprendi a tocar para ser DJ nela. Acabou dando certo: a festa e meu set! (risos)

Felippe- É POP: Como foi o início de carreira?

Nahoum: Foi bem complicada, pois na época quase não existia DJ no estilo POP. Sofri preconceito em várias festas que eu ia tocar. E o mais chato: o preconceito vinha dos próprios DJs, quase sempre de música eletrônica. E infelizmente esse preconceito existe até hoje, é menor, mas existe.

Felippe- É POP: Você tem outra profissão além de ser DJ? Qual?

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Nahoum: Sim. Sou jornalista, assessor de comunicação e produtor de eventos.

Felippe- É POP: Você já fez algumas produções musicais. Qual sua inspiração na hora de produzir?

Nahoum: Tento sentir o impacto daquela música em quem está ouvindo. Qual sensação ela vai gerar, qual energia que determinado instrumento, ou efeito, pode ser criada. É bem gostoso. A inspiração sem dúvida vem quando eu me pergunto o que eu gostaria de ouvir e sentir. O que me deixaria empolgado, emocionado e arrepiado.

Felippe- É POP: Conta como foi trabalhar com tantos artistas incríveis?

Nahoum: Todas as experiências foram inesquecíveis e de bastante aprendizado. Sempre gostei de observar o comportamento de todos eles desde o backstage até o palco, a técnica, o profissionalismo (ou a falta dele).

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Felippe- É POP: Pode destacar um show que te marcou?

Nahoum: Sem dúvida foi abrir o show do Gilberto Gil para um mar de dezenas de milhares de pessoas. Além de ter sido o meu maior público, era um show do Gil, né? Uma grande responsabilidade. Ele me surpreendeu com sua humildade e bom humor. Perguntei o que ele queria que eu tocasse e ele me deu uma resposta linda, mas que me fez tremer na base: “Faça seu trabalho que eu vou gostar. O palco é nosso hoje!”

Felippe- É POP: Tem algum artista que você se inspira?

Nahoum: Sim, as inspirações variam com cada momento. Mas Michael Jackson para mim costuma ser, além de um ídolo, um grande fonte de inspiração.

Felippe- É POP: Qual artista gostaria de trabalhar?

Nahoum: Britney Spears. Ainda vou chegar nela de algum modo!

Felippe- É POP: Porque deu esse tempo na carreira? O que te fez voltar?

Nahoum: Precisa de um tempo para minha vida pessoal, precisava ficar um tempo fora da noite. Aproveitei para analisar a cena fora da “caixa”, sabe? Estamos passando por transformações em todos os mercados. Você precisa olhar do lado de fora para entender o que acontece ali dentro e voltar numa reposição mais inteligente.

Felippe- É POP: A retirada do seu nome foi uma decisão artística ou pessoal?

Nahoum: Foi uma decisão de uma numeróloga. Brincadeira, foi artística mesmo. Acho apenas o “Nahoum” mais forte.

Felippe- É POP: Manda um recado para todo mundo por aqui?

Nahoum: Estou muito animado e feliz em voltar a tocar, me permitir a isso. Estar em um palco tocando e vendo o publicando se libertando, se divertindo e sendo feliz numa pista de dança, não tem explicação para mim. Agradeço aos meus fãs, as pessoas que admiram meu trabalho, aos produtores das festas, eventos e shows, meus amigos e minha família. Que o mundo seja um lugar melhor com o que a música proporciona.

Felippe- É POP: Então Nahoum, posso fazer uma pergunta pessoal?
Solteiro? Casado? Enrolado?

Nahoum: Namorando!

Felippe- É POP: O que uma pessoa precisa ter para conquistar seu coração?

Nahoum: Eu sou meio complexo nesse momento de conquista. Relacionamento para mim é algo que levo muito a sério e com entrega. Estou realizado em estar num relacionamento que me faz crescer. E crescer independe da idade, é algo psicológico e espiritual. E é recíproco. O maior ganho que temos na vida é o conhecimento, a maturidade e a liberdade que isso nos tráz. Ser quem somos sem medo (aos poucos), conhecer o outro com profundidade e ser conhecido assim também, é essencial num relacionamento. A verdade é a maior lealdade.

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