Jon Jon cria projeto musical para valorizar a história do funk

Foto: Divulgação

Não é exagero afirmar que o funk salva vidas. O movimento é uma das ferramentas de construção social mais poderosas das periferias brasileiras e é responsável pela formaçãocultural de milhões de jovens. Por isso, para fechar o ano de 2020 fazendo reverência ao gênero, Jon Jon reuniu diversos artistas para criar o projeto “Funk no Ranking”. A ideia do DJ e produtor musical é valorizar a raiz do funk nacional e o colocar no topo das paradas.

Nesta quinta-feira, dia 17, ele lança a primeira música deste trabalho em todas as plataformas de streaming e com clipe disponível no Youtube a partir das 14h. A primeira edição de “Funk no Ranking” conta com a participação de MC Brunyn, MC Natan, Azzy, Tati Quebra-Barraco, MC Sabrina, MC Ka de Paris, MC TH, MC Master, Choji, Thiaguinho MT e, claro, o próprio Jon Jon, que também solta a voz nessa música. Comquase 6 minutos de track, o produtor cruza a sua própria história com a história do funk carioca e traz sonoridades no beat que relembram os últimos 20 anos do gênero.
Transportando o paredão do “Furacão 2000”, o eterno “Jonathan da nova geração” resgata as batidas secas daquele tempo – quando iniciou a sua carreira – e mescla com as sonoridades modernas do atual trap funk. Apesar da evolução rítmica, parece que as reivindicações não mudam.

Como canta Azzy, na abertura: “Só respeita o meu espaço /Porque eu só quero é ser feliz / E andar tranquilamente na favela onde eu nasci”. Os problemas das comunidades cariocas são os
mesmos que os cantados pela antiga geração, mas, hoje, “o som de gueto / de favelado / no horário nobre / tá estourado”. Por isso, Jon Jon também optou por reunir esse time todo na beca. Com ternos e vestidos vermelhos, o clipe eleva todos esses artistas à posição que
merecem estar.

Ao longo de 2020, Jon Jon produziu canções com novos talentos a fim de lhes abrir portas para o mercado e passar o bastão do funk. Agora, o projeto “Funk no Ranking”, que começa em dezembro, é o ápice do trabalho de Jonathan Costa de pensar o movimento de forma coletiva e unir forças para resgatar as origens e olhar o futuro do gênero. É o “Jonathan danova geração” reunindo diferentes gerações em um trabalho completamente inovador para a cena.

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