Após quase 1 mês da sua prisão temporária, a Polícia Civil de São Paulo divulgou os relatórios acerca das investigações que acusavam Vitória Guarizo de ter torturado um homem com um maçarico e roubado mais de R$ 40 mil da suposta vítima. Com os relatórios redigidos após vasta investigação, a Justiça concedeu liberdade provisória acerca das acusações de roubo e demais circunstâncias.
A denúncia, que foi feita por Luciano Soares Oliveira, afirmava que Vitória o havia dopado com drogas pesadas após realização de um programa, torturado e roubado pouco mais de R$ 40 mil da sua conta. Mas, as investigações dão indícios que não foi exatamente o que aconteceu.
De acordo com o relatório produzido pelo delegado de polícia titular do 27° DP, Eduardo Luís Ferreira, as inconsistências apresentadas pela vítima descredibiliza a denúncia de que Vitória Guarizo torturou, fez uso do maçarico e obrigou a realizar o pix de R$ 41 mil. Além disso, o próprio delegado admite em relatório enviado ao Ministério Público e à Justiça que a prisão preventiva de Vitória estava equivocada.
Luciano, por sua vez, é usuário assíduo de metanfetamina. Em seus depoimentos cedidos à imprensa e a polícia, o mesmo se contradisse várias vezes, pondo em prova a veracidade das informações que ele contava.
Abaixo trechos do relatório da Polícia Civil, com destaques em partes que mostram os equívocos que foram utilizados para taxar Vitória como uma criminosa.
Crédito: Polícia Civil de São Paulo
O inquérito policial dará continuidade com Vitória Guarizo em liberdade. Vitória já foi restituída dos seus bens que foram apreendidos, como bolsas, aparelhos eletrônicos e carro após a comprovação de que não possuíam nenhuma ilicitude.
