Psicóloga Larissa Chaves destaca a importância de uma abordagem compassiva na educação dos filhos
A maternidade é uma jornada repleta de desafios e aprendizados constantes. Muitas mães, ao buscarem oferecer uma educação mais respeitosa para seus filhos, esquecem de olhar para si mesmas com a mesma compaixão e respeito. Larissa Chaves, psicóloga clínica e palestrante, natural de Salvador (BA) e residente no Rio de Janeiro (RJ), dedica-se há mais de uma década a ajudar mulheres a desenvolverem uma relação mais afetiva consigo mesmas, conceito que ela denomina como “maternidade autocompassiva”.
Uma trajetória de cuidado e acolhimento
Formada em Psicologia e especialista em Saúde Mental e Psicanálise, Larissa Chaves tem uma carreira marcada pelo cuidado com a saúde mental das mulheres. Mãe de três meninas, ela equilibra sua vida profissional e pessoal com maestria. Casada há 14 anos, Larissa já viveu em diversas cidades do Brasil, onde pôde observar as diferenças contextuais e os pontos de convergência nas experiências das mães que atende.
“Percebo que muitas mães desejam oferecer aos filhos uma educação mais respeitosa do que a que receberam. No entanto, para que isso seja possível, é essencial que elas desenvolvam primeiro uma relação respeitosa e afetiva consigo mesmas. É o que chamo de maternidade autocompassiva”, explica Larissa.
Acolhimento e autocompaixão como pilares
Larissa Chaves enfatiza que a maternidade autocompassiva não é apenas um conceito, mas uma prática diária que envolve acolher a si mesma para poder acolher os filhos de forma plena. “Cuidar das próprias feridas emocionais, originadas muitas vezes na infância, é um passo fundamental para estabelecer uma conexão saudável e respeitosa com os filhos”, destaca.
Essa abordagem tem ajudado inúmeras mulheres a transformar suas vidas e suas relações familiares. “Quando uma mãe se permite ser compassiva consigo mesma, ela cria um ambiente emocional mais seguro e acolhedor para seus filhos. Esse ambiente é propício para o desenvolvimento de uma educação positiva e de uma disciplina que respeita a individualidade da criança”, afirma a psicóloga.
Impacto positivo na educação e saúde mental
Os resultados dessa prática são visíveis tanto no bem-estar das mães quanto no comportamento dos filhos. “Mães que praticam a autocompaixão relatam menos stress e uma maior capacidade de lidar com os desafios da maternidade. Isso reflete diretamente na forma como elas interagem com seus filhos, promovendo uma educação mais positiva e equilibrada”, observa Larissa.
Larissa Chaves convida todas as mães a refletirem sobre suas práticas diárias e a se permitirem um olhar mais compassivo para si mesmas. “A autocompaixão não é um ato de egoísmo, mas uma necessidade para que possamos cuidar melhor de quem amamos. Ao nos acolhermos, estamos, de fato, cuidando melhor dos nossos filhos”, conclui.
Para acompanhar mais sobre o trabalho de Larissa Chaves e suas dicas sobre maternidade autocompassiva, siga-a nas redes sociais @psicologalarissachaves e acesse o sitehttps://larissachaves.com.br/.