Por Augusto Vianna

“SobreNatural” é o mais novo single da cantora Nanda Sid. A música é daquelas bem leves que você escuta a qualquer hora do dia, sem problemas. Já O clipe com tom bastante azulado que nos remete a um clima bem melancólico de uma personagem que em todas as suas formas se encontra sozinha, falando de amor. Confira meu bate-papo com a cantora:
Augusto Vianna- Nanda Cid ? Conta pra nós quem é você?
Nanda Cid – A pergunta mais difícil do mundo! Eu diria que sou uma combinação de opostos. Virginiana com ascendente em peixes, pra começar. Filha de espanhol com carioca, às vezes sangue quente, às vezes cuca fresca. Entrei numa faculdade federal de direito com 17 anos, mas aos 20 ganhei uma bolsa pra estudar teatro musical em Nova York. Gosto de traçar rotas, mas não tenho medo de pegar um desvio aqui e ali. Acho que é se perdendo que a gente se encontra.
Augusto Vianna – Quais as suas maiores inspirações na hora de escrever músicas ?
Nanda Cid – As relações humanas. O fato de cada pessoa ser um universo particular e de ser tão lindo e caótico quando 2 ou mais desses universos colidem.
Augusto Vianna – Em ‘sobrenatural” vimos uma Nanda Cid bem melancólica falando sobre amor? Como é você pessoa falando sobre o amor?
Nanda Cid – Não posso negar que tenho uma tendência melancólica bem forte (risos). Terminar um relacionamento, por exemplo, costuma ser um parto pra mim. Mas com a idade tenho aprendido a definir limites importantes pra não entrar em simbiose com ninguém. Acho que independência e amor próprio devem vir em primeiro lugar sempre.
Augusto Vianna – Você também muito bem fazendo cover. inclusive no seu canal temos I DON’T CARE – Ed Sheeran & Justin Bieber . Quais as artistas são suas inspiração?
Nanda Cid – Eu gosto de artistas intensas como Lana Del Rey, Amy Winehouse, mas também gosto da leveza debochada da Lily Allen e da sonoridade moderna da Billie Eilish. Tenho essa tendência um pouco alternativa.
Augusto Vianna – O Que podemos esperar de Nanda Cid daqui pra frente?
Nanda Cid – As músicas que estou preparando pra lançar têm uma coisa em comum: todo mundo que ouve diz que elas são diferentes de tudo o que tem se ouvido por aí. Eu adoro, mas, se isso é bom ou ruim, vocês é que vão me dizer! Também tenho me divertido muito na concepção dos clipes. Trago a minha bagagem do teatro e da New York Film Academy, onde cheguei a fazer alguns curta-metragens, pra criar personagens e contextos interessantes. Ah, e quando o coronavírus estiver sob controle, teremos agenda de shows! Dou muito valor à música ao vivo e à conexão com o público.