“Não estou aqui para investigar a vida de ninguém”, revela João Kléber

*Crédito/Fotos: Divulgação/RedeTV!

*Crédito/Fotos: Divulgação/RedeTV!

Nesta sexta-feira (16) a apresentadora Mariana Godoy conversa com um dos mais conhecidos nomes da televisão brasileira: João Kléber. No bate-papo descontraído, o humorista relembra a infância humilde, o início da carreira na televisão e opina a respeito dos polêmicos segredos revelados no palco de suas atrações. “Todo mundo tem um segredo e cada um conta o que quer. (…) Tem casos terríveis, coisas muito sérias, mas tem uns que contam coisas mais malucas. Eu não estou aqui para investigar a vida de ninguém”.  Mariana então o compara a Chacrinha, que “também dava chance a todos na televisão” e o apresentador diz: “O Chacrinha deixava as pessoas à vontade, isso eu aprendi com ele. Ele foi um grande mestre”.

O convidado especial conta que começou a fazer imitações quando ainda estava no colégio e afirma que “nunca deixará de ser humorista” ao ser questionado sobre os momentos em que trocou o humor pela polêmica em sua trajetória na televisão. O apresentador do dominical “João Kléber Show”, da RedeTV!, ainda explica algumas mudanças recentes no conteúdo de sua atração. “O público de domingo a noite pedia a irreverência, as pegadinhas, os segredos. Até hoje as pessoas pedem a volta do ‘Teste de Fidelidade'”.

Sobre o “Para, Para, Para!”, um de seus clássicos bordões, João Kléber revela o que o motivou a criá-lo. “Foi quando eu vim para a RedeTV!, em 1999. Eu tinha um programa com muitos quadros e tinha que criar um suspense antes dos breaks. Assim surgiu o “Para, Para, Para!”, que caiu no gosto popular, passou gerações e até hoje falam quando eu passo na rua”.

O humorista ainda destaca a observação do dia a dia como inspiração de seus quadros e programas de TV. “Cotidiano, isso eu aprendi com o Chico Anysio. Eu sempre falo para as pessoas: ‘gente, fazemos programa para quem assiste televisão, é um programa popular, temos que fazer o programa para o povo'”, conta ele, que recentemente se inspirou numa telespectadora que lhe escrevia cartas para criar a personagem ‘Dona Lalá’.

mge_01

Durante a conversa o apresentador também destaca um dos momentos mais difíceis de sua trajetória, rebatendo a ideia de que a vida de um artista é apenas ‘glamour’.  “No dia em que minha mãe morreu eu estava fazendo um show de humor em Punta del Este. Isso foi no final de abril de 1999 e minha mãe fazia aniversário no dia 6 de maio. Tocou o telefone, eu já estava embarcando para a convenção e era minha irmã, chorando. Cheguei para o diretor da empresa que havia me contratado e expliquei que precisava voltar, mas ele disse que eu tinha que estar presente. Minha mãe estava sendo velada e eu, por compromisso profissional, estava fazendo um show de humor, tendo que fazer as pessoas rirem”, revive.

Sempre irreverente, João Kléber também aproveita para comentar o “politicamente correto”: “deixou as coisas muito chatas, acho que o mundo está muito chato” e não contém a curiosidade quando a apresentadora Mariana Godoy propõe uma inversão de papéis e promete revelar um segredo sobre ele no final da atração. “O que tem dentro dessa caixa, Mariana? Agora estou entendendo o que eu faço com as pessoas! Estou bebendo do meu próprio veneno”, brinca.

A entrevista completa vai ao ar no ‘Mariana Godoy Entrevista’ desta sexta (16), às 22h45.

Matéria anterior
Sábado especial com Gm especilidades no Espaço Baronesa
Próxima matéria
João Bosco e Vinícius e Valentina Francavilla participam do Mega Senha deste sábado (17)

Mais do É Pop

Menu