Angel Esteban Morote Ruiz, de 61 anos, mais conhecido como “Morote”, é um cidadão ativo no paraesporte e participante frequente das conferências municipais, engajado na causa das pessoas com deficiência (PCD).
Residente em Rio das Ostras por 37 anos, trabalhou em rebocadores, navios de apoio marítimo e plataformas de petróleo na Bacia de Campos durante os anos oitenta, até sofrer um acidente que o levou à aposentadoria por invalidez.
Atualmente, é um paratleta profissional de futebol para amputados e basquete em cadeira de rodas. Ele serviu como conselheiro do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio das Ostras – COMDEF-RO, membro da Comissão Multidisciplinar Permanente de Mobilidade Urbana – CMPMU, presidente da Associação Rio das Ostras de Apoio às Pessoas com Deficiência – AROAPcD, e diretor de Futebol de Amputados do Instituto Estrela Nova do Rio de Janeiro.
Além disso, é jornalista, repórter fotográfico, cinegrafista, operador de rádio offshore, radialista, locutor, palestrante motivacional e apresentador.
Morote foi vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Rio das Ostras, ex-coordenador de Fiscalização do COMDEF-RO, e atuou como fiscal deficiente voluntário. Em colaboração com agentes de proteção ao consumidor, contribuiu para aumentar o número de vagas de estacionamento especiais para PCDs e autistas, entre outras conquistas. Como fundador e ex-presidente do Futebol de Amputados de Rio das Ostras – FARO, organizou três campeonatos, a “Taça Verão de Futebol de Amputados”, e liderou a equipe em dois Campeonatos Brasileiros e uma Copa do Brasil. Como presidente do Grupo PX Tubarões de Rio das Ostras, promoveu várias ações sociais, encontros de operadores de rádio da Banda Cidadão e instalou a primeira Estação de Rádio PX na sede da antiga Guarda Municipal, na Praça Cláudio Ribeiro.
Sobre a pré-candidatura
Ser pré-candidato significa comprometer-se com a garantia dos direitos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, oferecendo suporte, defendendo os direitos já conquistados e promovendo práticas esportivas. Isso envolve implementar medidas que melhorem suas condições de vida, através do esporte na comunidade, com a família, entidades e poderes públicos, visando expandir a assistência, reabilitação, proteção, capacitação profissional e empregabilidade, para assegurar sua integração e inclusão plena na sociedade.
Almejar a integração dos deficientes, a defesa de seus direitos, a prática de esportes adaptados ou não, a inserção no mercado de trabalho, bem como a reabilitação e integração comunitária das pessoas com deficiência, é essencial para uma vida de qualidade.
É necessário desenvolver e implementar políticas públicas para a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência. Defender, direta e indiretamente, a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, por meio de ações que conscientizem administradores públicos, empresários e cidadãos sobre os benefícios da empregabilidade dos deficientes, e assegurar a aplicação rigorosa da legislação de proteção. Esses são sonhos possíveis de serem realizados.
Prover, conforme as possibilidades, atendimento de qualidade em assistência social, jurídica, pedagógica, artística, reabilitação físico-social e psicoterapia para pessoas com deficiência é o mínimo que um gestor pode oferecer.
Apenas quem convive com uma pessoa com deficiência ou tem uma deficiência entende o quanto é difícil realizar tarefas simples. Certamente, muitos já ouviram, leram ou até disseram isso. No entanto, essa sensibilidade deve ser universal; a luta por acessibilidade deve ser de todos, não apenas de familiares ou pessoas próximas. Afinal, não é necessário conviver com uma pessoa com deficiência para entender suas dificuldades”, conta.