Rio das Ostras reorganiza estratégia para intensificar combate ao Aedes Aegypti

Município dá continuidade a ações preventivas em todas as localidades e está atento à proliferação do vetor no período

Tercílio Correa recebe a equipe da Vigilância e ouve as orientações sobre como prevenir o mosquito. Foto: Mauricio Rocha

Tercílio Correa recebe a equipe da Vigilância e ouve as orientações sobre como prevenir o mosquito.
Foto: Mauricio Rocha

Altas temperaturas, com chuvas quase todos os dias. O clima das últimas semanas é propenso à proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Secretaria de Saúde de Rio das Ostras dá continuidade ao trabalho preventivo, sendo que nos últimos meses reorganizou a ação das equipes para intensificar o combate. E a população pode e deve colaborar.

O chefe da Vigilância Ambiental do Município, Amarildo Rios, conta que a atuação dos guardas sanitários foi reorganizada de forma a ampliar o número de equipes nos bairros. A cidade aumentou de quatro para sete grupos em atuação, o que dá mais flexibilidade e contribui para garantir a cobertura total do Município.

A atuação também ficou mais eficaz com a descentralização das equipes da Vigilância Ambiental, que passou a contar com representantes nos postos de saúde. Assim, os profissionais ficam mais próximos da população atendida para orientar, receber denúncias e solicitações e vistoriar os imóveis.

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Uma das equipes da Vigilância percorrendo os imóveis para vistoria e orientação. Ação foi reorganizada de forma a ampliar numero de equipes nas ruas. Foto: Mauricio Rocha

Uma das equipes da Vigilância percorrendo os imóveis para vistoria e orientação. Ação foi reorganizada de forma a ampliar numero de equipes nas ruas.
Foto: Mauricio Rocha

“O trabalho é feito de forma permanente, mas o aumento do calor, associado às chuvas constantes, reduz o tempo de transformação do mosquito da fase de larva em inseto adulto. Neste período, então, nossa atenção fica redobrada”, explica Amarildo.

PARTICIPAÇÃO – No entanto, como se sabe, esse trabalho só é eficaz com a participação de toda a população. Os números mostram que mais de 90% dos focos de Aedes são encontrados dentro das residências ou comércios.

Por isso é tão importante que os moradores colaborem, abrindo as portas de suas residências. “Os guardas sanitários estão devidamente identificados e uniformizados, o que reduziu bastante a quantidade de imóveis pendentes ou recusas”, informou Amarildo.

O militar reformado Tercílio Correa é um desses moradores que entendem a importância do trabalho da Vigilância em Saúde e da contribuição do morador no combate ao mosquito. Ele mantém seu quintal limpo, para evitar acúmulo de água, e o lixo bem acondicionado. Tercílio elogia a ação das equipes da Prefeitura.

Larvas de mosquito encontradas durante as vistorias são analisadas no laboratório da Vigilância. Resultados definem as estratégias de ação. Foto: Mauricio Rocha

Larvas de mosquito encontradas durante as vistorias são analisadas no laboratório da Vigilância. Resultados definem as estratégias de ação.
Foto: Mauricio Rocha

“Eu faço a minha parte, mas ninguém sabe tudo! Por isso eu recebo os agentes para ouvir as orientações deles. O trabalho deles é muito bom e eles têm muito boa vontade para vistoriar tudo e conversar com a gente”, disse o morador.

LABORATÓRIO – Uma vez identificados focos de larvas durante as vistorias, esse material é coletado e trazido para o laboratório da Vigilância Ambiental. O resultado das análises vai definir a ação de combate. Quando o resultado é positivo para Aedes Aegypti, as equipes voltam ao local para fazer as chamadas “ações de bloqueio”, que incluem tratamento químico e eliminação de criadouros, além de orientação dos moradores e vizinhança.

CONTATO – A Vigilância Ambiental mantém um telefone para receber denúncias e solicitações de vistoria: (22) 2771-4128. Por este telefone, também as associações de bairro, igrejas, escolas, entre outras instituições, podem solicitar palestras e mais informações.

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