Festival trouxe para São Paulo gigantes da música como Capital Inicial, Titãs, Ira! e Sepultura
Distribuído entre dois palcos no Memorial da América Latina, a primeira edição do Rolling Stone Festival marcou a história do rock nacional no sábado, 3 de dezembro. Artistas clássicos como Camisa de Vênus, Ira!, Titãs, Capital Inicial, Sepultura, Supla e Frejat dividiram espaço com algumas das novas caras da cena rock, como Plutão Já Foi Planeta, Bellamore, Playmobille, Republica, Far From Alaska, Ego Kill Talent e Scalene. Além disso, Emicida garantiu a presença do hip hop no evento, que teve a participação de MC Guime em seu show.
Supla abriu o primeiro palco misturando hits da carreira solo, canções novas, faixas da época em que estava na banda Tokyo, na década de 1980, e fez também algumas covers, homenageando artistas que sempre o influenciaram. Com a participação de Guime, Emicida contemplou diferentes fases de sua carreira durante o show. Camisa de Vênus, com 36 anos de estrada, privilegiou os principais hits no show, diferente de Ira!, que recuperou pérolas perdidas de sua discografia, caso de “Advogado do Diabo”. Frejat levou ao palco Tim Maia, Cazuza e décadas de sucessos do artista. Titãs priorizou o álbum Cabeça Dinossauro e vestiu camiseta da Chapecoense na hora de tocar a música “Flores”, com coro emocionado da plateia. Última atração do evento, Dinho Ouro Preto diz que o Rolling Stone Festival é importante para “rock and roll se abraçar”.
Plutão Já Foi Planeta subiu ao palco para dar início à maratona do segundo palco, com um pop enérgico, permeado por sintetizadores cinematográficos e cheio de nostalgia oitentista. Com repertório misto, Playmobille alternou energia e introspecção em performance expansiva. Far From Alaska e Ego Kill Talent uniram forças e tocaram faixa conjunta inédita, a visceral “Collision Course”. A apresentação ainda contou com “invasão” das bandas Supercombo, Medulla e Scalene no palco. Já Bellamore mesclou o repertório autoral com os hits do reality Superstar. A banda Scalene começou o show com um instrumental calmo, que cresceu de forma gradual até explodir em “Histeria”, faixa que mostrou que Gustavo Bertoni não é nada tímido nos vocais. A banda Republica antecipou o aguardado próximo disco com um show “perturbador” e virtuoso no Festival. Finalizando o segundo palco, Sepultura resgatou hits e antecipou próximo disco em show brutal e enérgico.
A estimativa de público presente no Festival foi de 10 mil pessoas que, mesmo abaixo de chuva, aproveitaram e agitaram toda a maratona de shows. O primeiro Rolling Stone Festival aconteceu em comemoração aos dez anos da revista Rolling Stone
Fonte| Rolling Stone Festival