Solenoide redefine o shoegaze peruano com o seu álbum de estreia homónimo

O álbum de estreia da banda peruana foi produzido pelo músico Mario Silvania e foi masterizado no Reino Unido por Simon Scott, membro da icônica banda Slowdive.

Solenoide, o projeto musical que vem moldando seu som desde 2018, acaba de lançar seu primeiro álbum homônimo, prometendo ser muito mais do que uma série de canções. Composto por dez faixas de dream pop e shoegaze que envolvem melancolia e nostalgia, o álbum é, nas palavras da banda, “uma experiência sonora, uma viagem do coração e do nervo, uma travessia futurista e nostálgica ao mesmo tempo“. Para os ouvintes da banda, este lançamento é a evolução do seu primeiro EP, Casa de Islandia, que agora se integra e completa neste “mapa” musical.

 

O processo de criação foi minucioso e apaixonado: “Fazer este disco foi uma experiência maravilhosa. Essas 10 músicas existem há alguns anos e cuidamos de cada detalhe ao longo de todo o processo de realização“, comenta a banda. A produção reuniu figuras destacadas da cena como Mario Silvania, conhecido por seu trabalho em Silvania e sua habilidade para capturar atmosferas envolventes, e Simon Scott, membro de Slowdive, que ficou responsável pela masterização no Reino Unido, dando a Solenoide aquele acabamento de alta qualidade que reluz em cada audição. A gravação e mixagem ficaram a cargo de Juancho Esquivel nos estúdios AudioQubo e Tamboril, destacando assim o compromisso da equipe por trás do disco.

A nível lírico, o álbum explora temas sociais e literários, fundindo reflexões sobre identidade de gênero, repressão estatal e direitos sociais. Essas letras não apenas enriquecem o sentido do álbum, mas também sublinham o enfoque crítico e consciente da banda, que se atreve a levantar questionamentos importantes em sua narrativa, relevantes para o contexto social atual. As atmosferas criadas em cada canção nos levam a um estado quase hipnótico, como um convite a mergulhar na jornada sonora que propõem, onde os ecos do shoegaze se fundem com uma voz própria e singular.

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Divulgação

 

O álbum fecha um ciclo de criação para a banda e marca um marco na cena independente peruana. “Estamos agradecidos com a Catenaria Discos por apostar em nós desde o momento 0, à equipe que interveio e ao público”, expressam. Com Solenoide, a banda não entrega apenas música; oferece uma experiência completa, um mapa emocional e sonoro para aqueles que buscam um refúgio em seus sons etéreos e letras introspectivas.

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