No dia 30 de outubro de 2024, The Weeknd e Anitta lançaram a aguardada colaboração “São Paulo”, que promete impactar tanto o cenário musical quanto o audiovisual. A canção faz parte do novo álbum de The Weeknd, Hurry Up Tomorrow, e a direção de Freeka Tet traz uma proposta visual ousada, com Anitta interpretando uma figura grávida, simbolizando o “nascimento” de uma nova era para o artista canadense, agora se apresentando como Abel.
A escolha de Anitta para esta colaboração é significativa, não apenas por seu status como uma das maiores estrelas do pop brasileiro, mas também pela conexão cultural que a música estabelece ao usar um sample de “Abre as Pernas, Mete a Língua” de Tati Quebra Barraco. Essa fusão de ritmos destaca a intersecção entre o pop e o funk, proporcionando uma narrativa rica e uma atmosfera vibrante que transcende fronteiras.
O videoclipe se destaca não só pela estética surreal, mas também pela profundidade simbólica que cada cena carrega. Anitta, ao dar à luz essa nova identidade artística de Abel, resgata a ideia de transformação, onde o artista precisa “morrer” para renascer, um tema comum na trajetória de muitos músicos. Essa metáfora ressoa fortemente com o público, incentivando uma reflexão sobre a identidade e a evolução na carreira de um artista.
As reações ao clipe têm sido mistas, mas a ousadia e a proposta visual inovadora são amplamente elogiadas. Críticos e fãs têm destacado como a produção não apenas entretém, mas também provoca discussões sobre o papel da imagem na música contemporânea. O clipe se transforma em uma obra que vai além do simples entretenimento, oferecendo uma experiência sensorial completa.
Para quem deseja explorar mais sobre a análise do clipe e a produção musical, a Billboard Brasil traz uma cobertura detalhada que ilumina os elementos que tornam “São Paulo” uma contribuição significativa à cena pop atual. Com essa parceria, The Weeknd e Anitta não apenas entregam uma música cativante, mas também estabelecem um diálogo cultural que ressoa profundamente com o público.
Por Thiago Calmon.