Nunca se falou tanto sobre representatividade LGBT na música como deste ano. Afinal uma drag queen alcançou o topo das paradas e ainda trouxe na esteira nomes como Lia Clark, Aretuza Lovi, Mulher Pepita e Gloria Groove. Mas bem antes disso uma trans já se apresentava nos bailes funks e em vários programas de TV: a Garota X. Completando 15 anos de carreira, ela agora se prepara para lançar clipe e uma nova música.
“Ajudei a construir esse momento. Fui a percussora de todo esse movimento transgênero” , afirma a artista que chegou a usar o nome artístico de Mulher Banana.
Garota X também lembra que em 2002, ano que foi contratada pela produtora Furacão 2000, o país vivia um outro momento.
“Me tacavam latinha e copo de bebida quando percebiam que era uma trans que estava no palco”, relembra a cantora.
Ela garante que não tem rixa e torce para que todas as cantoras da diversidade façam sucesso. “Torço muito para que todas estejam no topo das paradas. Quanto mais representatividade tivermos melhor, afirma.
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