À vontade, Thiaguinho lança DVD #VamoQVamo

thiaguinho-01Mais à vontade, sem pressão e se sentindo em seu ambiente natural. Esse é o Thiaguinho que vemos no novo DVD, #VamoQVamo, que será lançado em sua versão física pela Som Livre em junho. Em vez dos efeitos do primeiro DVD, gravado há quatro anos, a simplicidade: uma roda de samba e Thiaguinho de bermuda e chinelo cantando com amigos. “No outro DVD, eu estava saindo do Exaltasamba e tinha toda a pressão pra mostrar que conseguiria seguir sozinho”, contou o cantor à Billboard Brasil durante o lançamento do DVD no Hilton Barra, no Rio de Janeiro nessa terça-feira (17/05).

O DVD foi inspirado pela festa Tardezinha, roda de samba que Thiaguinho comanda no mesmo bairro, sempre frequentada por celebridades, mas bastante simples. “Ali nem tem repertório, a gente vai tocando o que vem à cabeça. Aí, pra escolher o repertório do DVD, foi bem parecido. Faço várias homenagens a ídolos do samba, com Leandro Lehart e Belo”, explica.

#VamoQVamo tem músicas inéditas (como a que dá título ao trabalho e “Palmas”, com participação de Lucas Lucco) e também versões para clássicos do pagode como “Marrom Bombom”, “Mina De Fé” e “Temporal”. Essa, do Art Popular, tem um significado muito especial pra mim: foi a primeira música que eu cantei num palco quando tinha 12 anos”, conta Thiaguinho.

No último andar do hotel, com uma vista privilegiada pra uma Barra nublada e chuvosa, conversamos rapidamente com o cantor durante a festa de lançamento do DVD. Logo depois do bate papo, rolou um pocket show pra dar um gostinho do novo DVD para os convidados.

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Qual a importância de um DVD na sua carreira hoje, como formato?
Thiaguinho:
Quando eu estava no Exalta ainda, a ideia que eu tinha de DVD era de uma coletânea de grandes sucessos. O artista ia lá ao vivo e gravava suas músicas. Hoje, não. Tem artista que já começa a carreira gravando DVD. Meu primeiro trabalho solo foi um DVD. Eu tenho vontade de fazer um DVD cantando clássicos de outros gêneros, mas não é pra agora.

Muitos leitores contaram que já sabem as músicas inéditas de cor. Isso assusta ainda?
Sim! A velocidade é muito grande. Você lança a música na internet e no outro dia já tem gente cantando, principalmente o pessoal do fã-clube. Mas isso acaba criando uma pressão, a pessoa consome aquela música muito rápido e já cobra por coisa nova.

E como foi a experiência de apresentar o Música Boa Ao Vivo, no Multishow?
O Música Boa foi sensacional em todos os sentidos. Foi um sucesso musical, de crítica, de aceitação do público, de tudo. E o mais legal foi o respeito e o carinho que os artistas tiveram comigo. O Gil me falou que lembrava os festival que ele fazia no início da vida. O Roupa Nova falou que foi o programa mais legal que eles fizeram na vida. Eu fiquei: “Nossa Senhora!” [risos].

O Belo é um dos seus ídolos e participa do DVD. Como foi a primeira vez em que você o encontrou?
Eu sou apaixonado por pagode, principalmente dos anos 1990. O Belo eu conheci logo quando entrei no Exalta e fizemos um show juntos. Ele, o Péricles, o Rodriguinho, Salgadinho… encontrar esses caras é mágico. Na [festa] Tardezinha, a gente faz com o Péricles e o Chrigor, imagina a minha cabeça… é o Exaltasamba lá do passado, antes de eu entrar.

Por Marcos Lauro

Fonte: Billboard BR

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