Apresentada em rede nacional no programa “Circo da Alegria” aos 12 anos de idade, Luciane Gonçalves Caeiro, a Lady Lu, é mais uma vez destaque por um novo trabalho musical, dessa vez regravando sucessos de Selena, lendária cantora mexicana dos anos 90.
Selena Quintanilla-Perez, ídolo latino com auge da carreira situado entre o final dos anos 80, até a primeira metade da década de 1990, foi um fenômeno da música latina. Em 1995, ela foi assassinada por uma parceira de negócios, fato que chocou o mundo.
O carinho e respeito dos fãs permanecem, e Lady Lu decidiu fazer um tributo a eterna ícone da música latino-americana.
Conversamos com a artista não apenas sobre a homenagem à Selena, como também o que ela pensa sobre o momento atual do mercado da música e, até mesmo se aceitaria um convite para participar de um reality show.
É Pop na Web: O que te inspirou para fazer essa homenagem para Selena.
Lady Lu: Infelizmente eu conheci a Selena quando ela veio a falecer, que foi notícia no mundo inteiro. Me chamou atenção o trabalho lindo que ela tinha, pela história da família, e depois de um certo tempo de carreira eu tive a oportunidade de ir para o Norte e Nordeste, comecei a fazer uma pesquisa musical, e foi onde eu montei a minha Banda Zouk, e eu percebi que a banda tinha um trabalho muito parecido com a Selena, e como eu já era muito fã da Selena, e foi aí que eu tive a ideia de fazer esse tributo e ter a oportunidade de gravar as músicas dela.
EPNW: Suas músicas são bem executadas fora do país, como você vê isso?
LL: Eu acho isso fantástico, porque eu sempre tive a oportunidade de ficar “flertando” principalmente com América Latina, meu produtor musical que todo mundo sabe é argentino, então eu sempre tive a oportunidade desde o começo da minha carreira de gravar na Argentina, Chile… já me apresentei, fiz shows, uma parte da Europa e também já estive nos Estados Unidos fazendo shows para a comunidade latina. Então isso pra mim é muito gratificante, até porque eles amam os brasileiros e é uma grande oportunidade.
EPNW: Como você vê o cenário musical brasileiro hoje?
LL: O mercado hoje é totalmente independente. Eu acho que tem as suas vantagens porque hoje você pode gravar o próprio produto. O artista não é mais descartado pelas gravadoras, que pegavam o artista, estouravam e não tinham o trabalho em suas mãos. Hoje é um pouco mais difícil porque você mesmo tem que investir no seu trabalho, mas na hora que consegue permanecer no mercado de trabalho, consegue ter um trabalho para a vida toda. E o mercado digital tem ajudado muito isso, principalmente para novos artistas que estão começando.
EPNW: Com quem gostaria de fazer um feat?
LL: Eu já tive oportunidade de fazer vários feats aqui no Brasil foi muito bacana, até porque a gente se aproxima dos nossos colegas de trabalho. Fiz com Giancarlo e Raphael, Mato Grosso e Mathias, com Ovelha, com Nahim…foram trabalhos incríveis! Um feat aqui no Brasil que eu gostaria de fazer com uma dupla incrível, que eu conheço, hoje estão estouradas e eu amo de paixão é Simone e Simaria. No exterior, adoraria fazer um feat com Ricky e Martin, quem sabe um dia não é?
EPNW: Participaria de um reality show? Como se posicionaria lá?
LL: Sempre me fizeram esse tipo de pergunta, e eu sempre tive dúvida. Porque, ao longo do tempo, a gente tem visto que as pessoas têm tomado atitudes terríveis nos realities shows e é uma faca de dois gumes porque a gente pode até ser uma pessoa bacana aqui fora, mas lá dentro as emoções, tudo muda, então eu gostaria de participar pelo lado financeiro, pela carreira seria importante, mas tenho muito medo porque sou uma pessoa muito estourada, não sei como me comportaria lá e tenho medo de sair com uma imagem ruim. Mas, dependendo da proposta, acho que aceitaria sim.