BiS SiGMA Americas 2025 consolida o entretenimento como vetor de desenvolvimento econômico e turístico no Brasil

Jogos regulamentados como motor de desenvolvimento e inclusão no Brasil.

A grandiosidade do maior evento de iGaming da América Latina, a urgência da regulamentação dos jogos no Congresso Nacional e as vozes visionárias de líderes que acreditam no Brasil como potência global do entretenimento e do turismo.

A edição de 2025 do BiS SiGMA Americas, realizada em São Paulo, foi mais do que um sucesso de público — foi uma vitrine de futuro. Com 17.500 participantes, 276 expositores nacionais e internacionais, 300 palestrantes em três palcos simultâneos, 2.240 afiliados e 35% do público composto por executivos C-Level, o evento ocupou 35.000 m² com experiências imersivas e conexões transformadoras. A programação incluiu atrações como o SiGMA Poker Tour, BiS Awards e encontros de networking que movimentaram o mercado e o turismo paulistano.

O que se viu foi um ecossistema pulsante onde entretenimento, inovação e economia caminham juntos, refletindo o imenso potencial que o Brasil tem de se tornar protagonista no cenário global do iGaming — especialmente com a regulamentação dos jogos em tramitação no Congresso Nacional.

O Projeto de Lei nº 2.234/2022, que trata da legalização dos cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas, segue aguardando votação no Senado. O debate é intenso. De um lado, setores conservadores ainda insistem em demonizar o tema. Do outro, estudiosos e empresários defendem com firmeza que a regulamentação pode gerar milhões de empregos, movimentar o turismo e garantir arrecadação fiscal, além de colocar fim à ilegalidade que já movimenta bilhões anualmente no país, sem nenhum controle social ou institucional.

No centro desta transformação está Alessandro Valente, um dos grandes nomes da indústria de iGaming na América Latina. Com mais de 20 anos de experiência, é cofundador da Super Afiliados e idealizador do Brazilian iGaming Summit (BiS) — evento que, posteriormente, fundiu-se à SiGMA World, dando origem à grandiosa feira de 2025. Valente é também responsável pela reformulação da ABRAJOGO – Associação Brasileira de iGaming e Apostas, entidade que une operadores, afiliados e stakeholders em prol de um setor mais profissional, transparente e inovador. “Regulamentar é garantir segurança para o consumidor, oportunidades para o mercado e uma nova matriz econômica para o Brasil”, afirma o empresário, também atuante no universo dos criptoativos.

Outro nome que representa a interseção entre jogos e turismo é Bruno Omori, presidente do IDT-CEMA – Instituto de Desenvolvimento do Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente. Omori defende a regulamentação dos cassinos como estratégia essencial para alavancar o turismo no Brasil. “Estamos falando de resorts integrados, de investimentos bilionários, de geração de empregos diretos e indiretos e de um novo posicionamento internacional para o Brasil. A legalização é urgente e estratégica”, declarou em diversas ocasiões.

Além dos números impressionantes, o BiS SiGMA Americas 2025 se destacou pelas palestras enriquecedoras com grandes players nacionais e internacionais, abordando temas como segurança digital, métodos de pagamento, regulamentação internacional, blockchain, marketing de afiliados, gamificação e o papel social das apostas responsáveis. Cada painel ofereceu uma verdadeira aula sobre o presente e o futuro do setor.

A força revelada pela BiS SiGMA 2025

Durante a BiS SiGMA Americas 2025, ficou evidente a grandiosidade do evento e o impacto econômico que o setor de iGaming representa. A feira proporcionou uma imersão em um ecossistema onde inovação, dados, inteligência de mercado e estratégias para o desenvolvimento turístico caminham lado a lado. O que se viu foi um universo altamente estruturado, diverso e promissor — mais que apostas, trata-se de uma engrenagem capaz de redefinir políticas públicas, impulsionar o turismo, fomentar a tecnologia e abrir novos caminhos para o empreendedorismo no Brasil.

O BiS SiGMA Americas 2025 mostrou que o entretenimento responsável, regulamentado e bem conduzido não é apenas lazer — é oportunidade de negócios, desenvolvimento territorial, valorização de destinos e empoderamento econômico. Com coragem política e visão estratégica, o Brasil tem tudo para ser protagonista global neste setor.

É hora de quebrar tabus. O universo dos jogos e apostas, por muito tempo tratado com preconceito e visões distorcidas, revela-se hoje como um setor pulsante, tecnológico e repleto de oportunidades. Mais do que uma atividade de lazer, ele representa um novo caminho para o desenvolvimento econômico, turístico e até social — sim, social, porque um mercado regulamentado também prevê ações de acolhimento e apoio para quem enfrenta o vício, algo que falta em muitas outras áreas da vida. Precisamos olhar para esse tema com maturidade, informação e responsabilidade. O jogo não deve ser demonizado, mas compreendido. Uma nova narrativa está surgindo, e vale a pena escutá-la.

Em 2026 terá muito mais. E, quem sabe, em um Brasil com jogos legalizados, empregos gerados e um novo capítulo turístico sendo escrito.

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