Cantor Sertanejo Paranaense que ficou famoso com a Copa lança “Cabidim”

 

 

Cantor Paranaense de Terra Rica é Sucesso na internet. “ Eu sou seu guarda-roupa, eu sou seu cabidim, tira sua calcinha e vem pendurar em mim” diz o refrão.

 

Divulgação 5 Rafael ScanCom um forte sotaque caipira, o ex- trabalhador rural da pequena cidade de Terra Rica com menos de 15 mil habitantes, o sertanejo Rafael Scan, logo em seu primeiro trabalho disponível na internet conseguiu emplacar quase dois milhões de visualizações no Youtube para música “Vai Brasil, ainda em Fevereiro do ano passado, quatro meses antes da copa do mundo acontecer . Ele nem poderia imaginar, mas o tema ganhou os principais sites do país. Entre as observações que a mídia fez, foi que a música do cantor paranaense já tinha mais destaque que a letra oficial do mundial, na época.

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Entretanto um “golpe” do destino fez com que a plataforma de vídeos Youtube retirasse a música do ar. “O clipe da musica “Vai Brasil” estava com 1.800.000 visualizações e de repente o vídeo sumiu da internet, não tive explicação, procurei a empresa de todas as formas, o que eu consegui foi só receber a monetização que deu 3500,00 reais e agora minha conta do Youtube  acusa como uma fraude de visualizações, até então a única coisa que fiz foi distribuir na internet. Mas o vídeo mexeu com gente grande, sei lá,  enquanto a FIFA estava trabalhando uma musica, a mídia falava em outra, e deu no que deu, mas é passado, tenho que tocar o barco” Explica.

 

O sertanejo tem 14 anos na música e já fez parte de uma dupla chamada Luiz Ricardo e Rafael, também participou do grupo festança. Mas o auge só aconteceu mesmo no futebol, mas não dentro de campo e sim fora dele. Recentemente o artista lançou o primeiro DVD que foi produzido com o dinheiro que ganhou com o tema da Copa. “Até hoje ainda recebo os direitos autorais” explica Rafael.

 

Mas Rafael Scan não se ilude com o sucesso “Fama é um trabalho que deu certo, que o povo aprovou” atesta ele. “Aqui no Paraná o povo gosta” brinca.  Mas o  tom muda quando falamos sobre as dificuldades encontradas “ Várias vezes a gente ia tocar e não tínhamos condições sequer de comprar um lanche”  relembra. “Andávamos em um carro caindo aos pedaços”. Questionado sobre o grande número de sertanejos no mercado ele não desanima “Ainda temos muito espaço, o público exige sempre novidades, gostam de novas modas, e até mesmo novos interpretes” complementa.

 

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