Artistas e produtores culturais disputam “Prêmio Governador do Estado de São Paulo”. Marlene Querubin, presidente da UBCI e do Circo Spacial, está entre os finalistas.
Para votar, acesse:
http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/PremioGovernador/index.htm e clique no link “circo”.
Sobre Marlene Querubin:
Apesar de não ter herdado dos pais nenhuma tradição circense, é apaixonada pelo circo, incorporou-se com facilidade à trupe e construiu o maior circo do país da atualidade, o Circo Spacial. Só nos últimos 30 anos, mais de 35 famílias já se formaram e nasceram sob sua lona e com as duas primeiras gerações de artistas, Marlene carrega um único sonho: que o circo seja reconhecido como patrimônio cultural brasileiro, preservando a memória com seus saberes.
Marlene Olímpia Querubin, considerada a primeira dama do circo brasileiro (título dado por Beto Carreiro, em 1995) – fundou o consagrado Circo Spacial, a Academia Brasileira de Circo, o Circo Sertanejo e também a UBCI – União Brasileira de Circos Itinerantes, com mais 150 circos, e, mais recentemente, a Família Spacial. Nenhuma outra mulher no Brasil montou tantos circos em tão curto espaço de tempo.
Mas, antes de fundar o Circo Spacial, em 1985, Marlene trabalhou no Circo Vostok durante três anos e dirigiu o Circo Mágico, em São Paulo, com projetos musicais e artísticos.
No teatro, escreveu, dirigiu e atuou em vários espetáculos por todo o país. Teve participações especiais em festivais e no Circo Teatro Chimbica. Em Cascavel (PR), dirigiu o Departamento de Planejamento da Prefeitura, fundou o Grupo de Teatro GTEC e a Federação Paranaense de Teatro. Atuou junto ao Sindicado dos Artistas do Paraná. Hoje, Marlene Querubin é responsável por 35 famílias que vivem no Circo Spacial. São mais de cem pessoas que trabalham direta ou indiretamente em seus circos e outros projetos.
Sempre preocupada com a escolaridade daqueles que nasceram sob a lona, orgulha-se da taxa zero de analfabetismo e dos incontáveis artistas formados em universidades e pós-graduados ao longo dos quase 30 anos. Atualmente, luta para que a lei do deputado federal Jean Wyllys não seja aprovada na sua redação inicial, já que prejudica o circo na sua essência, não dando continuidade aos saberes circenses.
Grande parte do seu tempo é dedicada a defender políticas públicas de incentivo a atividade circense, representando a classe em várias comissões importantes pelo país afora como, por exemplo, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura e Associação dos Amigos do Centro de Memória, como sócia fundadora do Instituto João Donato.
Mãe coruja de dois filhos, Marlene é uma máquina de otimismo. Visionária, sempre cheia de novas idéias, não pára um segundo. Está sempre criando, escrevendo ou desenvolvendo projetos. É autora dos livros “Coração na Lona”, “Marketing de Circo” e “Momentos Mágicos”, da Editora Órion, além de “Any a Bailarina” (loja Virtual). Também está escrevendo o romance “Serragem nas Veias”, em fase de finalização.
Como compositora já compôs em parceria com vários artistas, como os sertanejos “Marcelo e Ricardo, Raziel”, Alexandre Obsiolo, Nikon, além das parcerias com Sonia Rimes (gospel) e com Bianca e Marcelo (infantil).
“Sou mesmo uma nômade e guio meu povo itinerante através de minha poesia viajante, de sol a sol. Ninguém, nem mesmo a chuva ou o vento detém meu destino de andarilha, subindo e descendo colinas, estradas e montanhas, buscando sorrisos e aplausos por onde meu circo passar. Não sou uma personagem, vivo feliz com meu circo, sou meu próprio retrato. Meu trailer é um templo e dentro dele posso ouvir os ecos poéticos de minha voz interior”. (Marlene Olímpia Querubin)