Atualmente, tivemos muito avanços na luta em favor das mulheres, entretanto, sabemos que temos um longo caminho para percorrer, principalmente quando se trata de mulheres transexuais. Entrevistamos a influenciadora digital, Vitória Guarizo, para partilhar seus pensamentos acerca da data sendo uma mulher trans.
Apesar dos percalços ainda encontrados pelo caminho, Guarizo destaca sobre a representatividade da mulher trans no dia 8 de março. “Vejo representatividade das mulheres trans no Dia Internacional da Mulher como crucial para promover a inclusão e reconhecer a diversidade dentro do movimento feminista” frisou.
Apesar de promover essa inclusão, ainda que pouca, Vitória reforça que a inclusão de mulheres trans no dia internacional da mulher poderia ser mais eficaz, de forma que ampliasse mais espaços seguros para as mesmas como também destaque para suas vozes e experiências.
Ser uma mulher trans não só no Brasil, como no mundo, é uma luta diária contra inúmeros desafios. “Os principais desafios que as mulheres trans enfrentam na luta por igualdade de gênero incluem a discriminação, o acesso limitado a cuidados de saúde adequados e o alto índice de violência” disse Guarizo.
Mesmo que o caminho percorrido pelas mulheres trans seja mais íngrime, Vitória tem esperança para um futuro melhor.
“Minha esperança para o futuro é que os direitos das mulheres trans sejam plenamente reconhecidos e respeitados, garantindo igualdade de oportunidades e proteção contra discriminação” destaca.
Aos poucos esse futuro irá chegar, acredita ela, que além da celebração da mulher, a data é de extrema importância para a classe transexual. “Acredito que o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade importante para aumentar a conscientização sobre os desafios específicos enfrentados pelas mulheres trans e promover a solidariedade dentro do movimento feminista” falou.
Mas que ainda não é o bastante, e aproveita para reforçar a necessidade de mais ações em prol das mulheres trans. “Ações como a implementação de leis antidiscriminatórias, a educação sobre diversidade de gênero e o fortalecimento das redes de apoio são essenciais para combater a discriminação e a violência contra as mulheres trans, e assim, podermos viver em um mundo um pouco melhor” finalizou.