Como tem acontecido desde a primeira montagem, a 22ª edição de “Paixão de Cristo”, da cidade de Floriano, no Piauí, emocionou as cerca de dez mil pessoas presentes, na noite desta sexta-feira, 14, no Teatro Cidade Cenográfica, o segundo maior a céu aberto do Brasil. Com direção de César Crispim e organização do Escândalo Legalizado de Teatro – ESCALET, que em 2017, comemora 30 anos, o espetáculo mostra a trajetória marcante de Jesus, do batismo à ressurreição.
Além dos 350 atores formados nas oficinas do grupo, o elenco, mais uma vez, contou com artistas renomados que ajudaram a abrilhantar ainda mais o evento. Werner Schunemann é o edomita judeu Caifás, participante de destaque no julgamento de Jesus organizado por Sinédrio; A veterana atriz Nívea Maria vive Maria de Nazaré, mãe de Jesus; Já Anderson di Rizzi, o governador romano Pôncio Pilatos, que dominou a Judeia na invasão ocorrida, anos antes por Pompeu; e Carolina Kasting é Herodias, esposa de Herodes, que induziu a filha, Salomé a pedir a cabeça de João Batista. O personagem principal, Jesus Cristo, foi interpretado pelo jovem ator, Edson Oliveira, natural da cidade.
“Vários são os sentimentos sobre a apresentação como Maria, na Paixão de Cristo, de Floriano. Como atriz, a de uma personagem, onde amor e sofrimento são muito intensos dentro de um espetáculo de grandes dimensões, do qual, em 53 anos de carreira, nunca tinha participado. Valeu povo de Floriano! Obrigada Piauí!”, comentou Nivea Maria, que está, pela primeira vez, atuando nessa encenação, como também, a atriz Carolina Kasting. “Foi muito emocionante participar de A Paixão de Cristo, na sexta-feira santa. É um espetáculo para dez mil pessoas. Uma nova experiência para mim. O retorno do público foi lindo! Reparei que vieram famílias inteiras e muitas crianças na plateia”, disse ela.
Neste sábado, 15, a partir das 20h, acontecerá a segunda apresentação, em Floriano, de uma das histórias mais emocionantes da humanidade.
“Representamos nosso estado por sermos a única cidade com teatro a céu aberto. A Paixão de Cristo reflete o momento singular da vida de Jesus, e junto com a estrutura física do teatro, leva o espectador a Jerusalém, da época de Cristo. Temos uma muralha, torres de sete metros e quatro cenários construídos para batismo, crucificação e ressurreição”, explicou o diretor César Crispim.
GABRIEL DA ROCHA
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